Levantamento aponta um dos principais desafios para os gestores de frotas para os próximos três anos é a redução do uso de veículos a combustão e a substituição da frota por veículos movidos a tecnologias alternativas de energia.
A Arval apresentou na Casa Seat, em Barcelona, no último dia 30 de maio, a nova edição do Barômetro de Frota e Mobilidade 2025, do Arval Mobility Observatory. O estudo aborda as tendências de mobilidade de particulares e empresas, com base em entrevistas realizadas com 8.061 gestores de frotas de 28 países, entre eles Espanha e Brasil. O evento teve a presença de Miguel Cabaça, diretor geral da Arval Espanha.
Somente no Brasil, a pesquisa de 2025 reuniu 300 empresas de diversos portes, nos setores de construção, indústria, comércio e serviços.
O Barômetro aponta três frentes principais de transformação: sustentabilidade ambiental, controle de custos e satisfação dos colaboradores.
De acordo com o levantamento, 86% das empresas brasileiras preveem que suas frotas permanecerão estáveis ou crescerão nos próximos três anos. Dentro desse grupo, 22% esperam um aumento na frota, reflexo direto do desenvolvimento dos negócios.
“Os resultados deste ano indicam que empresas de todos os portes têm um ‘apetite’ para expandir suas frotas, com uma mudança contínua em direção à eletrificação e um interesse crescente em soluções de mobilidade”, afirmou Carlos Lopes, gerente geral da Arval Brasil.
“A eletrificação, o uso de dados de veículos conectados ou a adaptação de políticas de mobilidade são as tendências que moldarão as previsões futuras.”
A pesquisa concluiu que o futuro do setor no Brasil segue otimista e em linha com os outros mercados consultados. Estes são os principais pontos do estudo:
- Entre os tomadores de decisão brasileiros, 86% acreditam que frota permanecerá estável ou irá crescer nos próximos três anos, ante 91% globalmente.
- No segmento dos veículos comerciais leves, o cenário é ainda mais positivo: 96% acreditam que sua frota permanecerá estável ou crescerá ante 90% do dado global. Em relação aos veículos de passeio, 73% esperam estabilidade ou crescimento no tamanho da frota, ante 90% da média global.
- O desenvolvimento da empresa é o principal motivo para manter ou expandir a frota; 58% das empresas brasileiras que esperam que sua frota cresça nos próximos três anos citam o aumento dos negócios como fator determinante. No cenário global, essa perspectiva é ainda mais otimista: 73% acreditam que a empresa irá crescer até 2028.
- Os tomadores de decisão também relatam a necessidade de recrutar e reter talentos – e as políticas de mobilidade servem como fator de atração para 45% das empresas brasileiras em linha com a média global (46%).
- Em termos de soluções de mobilidade, o compartilhamento de carros continua nos planos das empresas, em níveis ligeiramente maiores no Brasil, onde 29% já utilizam ou consideram utilizar essa modalidade nos próximos três anos, ante 23% dos demais países pesquisados.
- Para os gestores de frotas brasileiros, um dos principais desafios para os próximos três anos é a redução do uso de veículos à combustão e a substituição da frota por veículos movidos a tecnologias alternativas de energia. Entre os principais obstáculos para essa transição energética estão as dificuldades com os pontos de recarga residenciais dos colaboradores e nas sedes das empresas (respectivamente, 36% e 35%), bem como a oferta de modelos e preço de compra (33% cada).
- O objetivo para adotar a eletrificação da frota de comerciais leves é alinhar a empresa às políticas de Responsabilidade Social Corporativa (55% das empresas) e ao custo total de propriedade, que é igual ou inferior aos veículos a combustão (54%).
Para baixar o relatório completo, acesse www.arvalbrasil.com.br